Jesus, a Razão do Natal
Tempo
de festas, de confraternização, de banir as diferenças, hora de ser
feliz, de dar e receber carinho. Há uma enorme demanda de afetos
concentrada no Natal.
Natal rima com companheirismo, sorriso, alegria e principalmente tolerância.
O
natal gera uma curiosa metamorfose em nossas almas, passa a predominar a
solicitude, nos tornamos prestativos, compreensivos, tolerantes, pois
não queremos estragar o momento.
Não
seria bom fingirmos que todo dia é natal? Então poderíamos ser
tolerantes o ano todo: brigaríamos menos, sofreríamos menos,
adoeceríamos menos, pois permissivos consentiríamos e aceitaríamos os
diferentes modos de ser, pensar e sentir das pessoas com quem
convivemos.
Sabemos
que Natal não é só festas, nele há também muita solidão, depressão,
angústia e dor de quem não soube se doar, perdoar, tolerar o outro e que
por isso mesmo, baniu, sem querer, para longe de si quem lhe era caro.
Mas
Natal é também tempo de voltarmos atrás, de nos humilharmos, pedirmos
perdão e perdoarmos, porque orgulho só rima mesmo com solidão. Podemos dar importância ao que realmente importa e viver, sorrir, doar um pouco de nós.
VIVER, plenamente, em honra daqueles que lutam pela vida numa cama de hospital, impossibilitados de festejar, em casa, o natal.
SORRIR,
de verdade, em honra daqueles que tiveram o sorriso roubado pela
fatalidade da vida e a quem só restam lágrimas para regar o natal.
DOAR, o melhor de nós, em honra do Criador que doou Jesus, Seu Filho, O Salvador, o Messias festejado, o Rei nascido.
Natal
é momento de aprendermos com o Mestre a sermos tolerantes. Ele, a
perfeição, amou os imperfeitos; justo, suportou com paciência a
injustiça; Santo, compartilhou sua santidade com pecadores, prostitutas,
ladrões. Não os acusou, discriminou ou rejeitou. Simplesmente amou e compreendeu suas impossibilidades e fraquezas.
Doou-se por eles, por nós, por todos. Para isso nasceu Jesus, a razão do Natal.
Mas
ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado
por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava
sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Is. 53. 5 (NVI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário